Atendimento de adultos
A terapia fenomenológico-existencial ajuda adultos a compreenderem a si mesmos de forma mais profunda, promovendo autenticidade e autonomia. Alguns benefícios incluem:
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Autoconhecimento: exploração das próprias experiências sem julgamentos, ampliando a consciência sobre si e o mundo. Exemplo: perceber que a necessidade constante de agradar os outros vem de um medo inconsciente de rejeição.
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Tomada de decisão: foco na liberdade e responsabilidade pessoal, ajudando na construção de escolhas mais alinhadas com valores e desejos autênticos. Exemplo: decidir mudar de carreira porque percebeu que estava seguindo um caminho imposto pela família, e não algo que realmente faz sentido para si.
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Resiliência emocional: enfrentamento das incertezas e ansiedades com mais clareza e aceitação. Exemplo: lidar melhor com uma rejeição, compreendendo que não define seu valor e pode abrir novas oportunidades.
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Relacionamentos mais autênticos: desenvolvimento de conexões mais genuínas, baseadas na compreensão do outro como ele realmente é. Exemplo: aceitar que as pessoas têm formas diferentes de demonstrar carinho, evitando frustrações desnecessárias.
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Sentido de vida: reflexão sobre propósito, valores e o que realmente importa para uma vida significativa. Exemplo: perceber que sua realização vem mais de ajudar outras pessoas do que de alcançar status ou sucesso financeiro.
Alguns benefícios

Padrões de comportamento

Que padrões você tem repetido sem perceber?
Talvez seja hora de olhar para eles com mais atenção.
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Muitas vezes, nos encontramos repetindo modos de ser no mundo (padrões de comportamento) sem plena consciência. Relações conflituosas, adiamento de escolhas, medo do julgamento — essas experiências não são meras repetições automáticas, mas expressões do modo como atribuímos sentido à nossa existência.
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A terapia fenomenológico-existencial possibilita um olhar atento a esses padrões, compreendendo-os não como erros a serem corrigidos, mas como caminhos que construímos a partir de nossa história e percepção de mundo.
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Por exemplo, alguém que sempre se sente inferior pode perceber que essa experiência vem de anos buscando validação externa, sem reconhecer o próprio valor. Outro pode notar que sua dificuldade em tomar decisões não é falta de capacidade, mas um desejo inconsciente de evitar responsabilidades.
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Ao ampliar a consciência sobre como nos posicionamos na vida, abrimos espaço para escolhas mais autênticas e condizentes com nossa liberdade de existir.
Seja no trabalho, no amor, na família ou entre amigos, relações saudáveis começam com o autoconhecimento. A terapia nos ajuda a construir vínculos mais equilibrados e satisfatórios, podendo transformar nossas relações, tornando-as mais saudáveis e autênticas. Ela nos ajuda em muitos temas, como:
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Entender padrões: identificar comportamentos repetitivos que afetam nossas conexões. Exemplo: Perceber que sempre atrai parceiras(os) emocionalmente indisponíveis e entender o porquê.
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Melhorar a comunicação: expressar sentimentos e necessidades de forma clara e assertiva. Exemplo: Aprender a expressar frustrações sem agressividade ou passividade.
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Desenvolver inteligência emocional: lidar melhor com conflitos, frustrações e expectativas. Exemplo: Lidar melhor com uma crítica sem reagir impulsivamente.
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Fortalecer a autoestima: evitar relações baseadas em insegurança ou dependência emocional. Exemplo: Deixar de aceitar migalhas em qualquer relação por medo de ficar sozinha(o).
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Estabelecer limites saudáveis: saber dizer “não” e priorizar o próprio bem-estar sem culpa. Exemplo: Recusar tarefas extras no trabalho sem se sentir culpada(o).
Relações mais saudáveis

História familiar

Nossa história familiar molda profundamente quem somos, influenciando crenças, padrões de comportamento, formas de nos relacionar e até a maneira como lidamos com emoções e desafios.
A terapia nos ajuda a enxergar nossa história com mais clareza e escolher caminhos mais saudáveis.
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Padrões familiares repetitivos: compreender e transformar comportamentos herdados que já não fazem sentido. Exemplo: perceber que sempre se anula para evitar conflitos, assim como viu os pais fazendo, e aprender a se posicionar de forma mais autêntica.
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Conflitos e comunicação: melhorar o diálogo, estabelecer limites saudáveis e fortalecer os laços. Exemplo: aprender a expressar sentimentos sem medo de ser invalidado, tornando as conversas familiares mais abertas e respeitosas.
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Feridas emocionais do passado: trabalhar traumas, rejeições e dinâmicas que ainda afetam a vida adulta. Exemplo: ressignificar a sensação de nunca ter sido bom o suficiente para os pais e construir uma autoestima baseada no próprio valor, não na validação externa.
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Papéis na família: entender como as expectativas familiares moldaram nossa identidade e decisões. Exemplo: perceber que escolheu uma profissão apenas para atender às expectativas dos pais e questionar se esse caminho realmente faz sentido.
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Autonomia e individualidade: equilibrar o respeito pela família com a construção de uma vida autêntica. Exemplo: aprender a estabelecer limites sem culpa, reconhecendo que é possível amar a família sem abrir mão das próprias escolhas.
A terapia não é um espaço de respostas prontas ou soluções mágicas.
O terapeuta não tem o poder de transformar sua vida por você, mas pode ajudá-lo a olhar para sua experiência de maneira mais profunda e autêntica.
O processo terapêutico exige implicação: é preciso estar disposto a questionar crenças, encarar desafios e se responsabilizar por suas escolhas.
O terapeuta caminha ao seu lado, mas o movimento precisa partir de você.
Sem essa abertura, a terapia se torna apenas um diálogo sem impacto real.
Mas quando há envolvimento genuíno, ela se torna um espaço de descoberta e transformação.